segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Livro do Dia:


Definitivamente o melhor livro do ciclo até agora. Eragon descobre que ele e Safira não estão tão sós quanto pensavam e partem para Ellemera para treinarem com O-Imperfeito-Que-É-Perfeito. Enquando isso Roran é perseguido pelos Raa'zac por causa do seu parentesco com Eragon e precisa convencer todos os aldeões a sairem de Carvahall para poderem salvar suas vidas e salvar Katrina (que foi sequestrada pelos Raa'zac). Acompanhe essas duas viagens que convergem para um reencontro inesperado entre os dois primos. Com revelações surpreendentes sobre a origem de Eragon e um final de tirar o folêgo (literalmente). A propósito eldest significa primogênito.

sábado, 28 de novembro de 2009

Livro do dia:


É quase impossível acreditar que esse livro foi escrito por um garoto de 15 anos! Uma história que nos leva a um mundo de dragões e cavaleiros. Fala sobre superação de limites e sobre amizade. Vale a pena ler.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Nostalgia


Ao perceber que ano que vem completo duas décadas e sem nada melhor pra fazer resolvi pôr em um paragráfo um pouco do que fiz nestes quase 7305 dias de vida. Acho que acabei me empolgado e o que era pra ser um paragráfo se transformou em um texto:

Já cacei vagalume e já banhei na chuva (banhei, brinquei, dancei...). Já pulei corda, brinquei de esconde-esconde, pega-pega, bety, pata-cega, polícia e ladrão, chocolate e tudo mais que você puder imaginar. Já fiz meus pais correrem atrá de mim pela casa porque não queria tomar remédio. Também já fingi que tomei só pra depois cuspir tudo na pia. Já armei escândalo pra não tomar injeção (e tomei assim mesmo). Já dei risada quando não podia e já chorei quando não devia. Já toquei campainha e saí correndo (na verdade foram Talita e Ana Lara mas todas sairam correndo). Já tentei pintar meu cabelo com papel crepom. Já cai de uma escada, de um cavalo, de uma rede... enfim já cai. Já subi em uma árvore e já pulei um muro. Já fiz de uma boneca minha filha, de um brinquedo um monstro, de um terraço uma ilha deserta, de uma rede um barco, de uma canoa um navio e de uma barraca um castelo encantado. Já tirei nota baixa e já briguei na escola. Já tentei contar as estrelas. Também já sai só pra ficar olhando-as e conversando com elas. Já tentei fugir de casa (mas só cheguei na esquina). Já fui esquecida na escola. Já torci alguma parte do corpo (mas, milagre dos milagres, nunca queberei nada). Já menti pra entrar no cinema. Já passei horas no telefone conversando com alguém. Já madruguei na internet. Já passei a noite acordada assistindo filme, lendo, escrevendo, estudando ou conversando com as amigas. Já menti pra escapar de uma bronca e já botei a culpa nos outros pra não ficar de castigo. Já dormi no quarto dos meus pais por causa de um pesadelo. Já paguei micos. Já chorei de rir e já chorei de medo. Já perdi pessoas que eu amava e já conheci pessoas inesquecíveis. Já montei em um cavalo, em um jumento, em um burro e até em um bode! Já tive diários que acabaram virando anuários (mas até que tenho aprendido a mantê-los ultimamente). Já fui picada por mosquitos, queimada por águas-vivas e mordida por um cachorro. Já parei apenas pra sentir o vento bater no emu rosto e o sol aquecendo a minha pele. Já dancei no meio da rua só porque deu vontade. Já construi castelos de areia. Já me enterrei toda na areia (e ajudei a enterrar alguém). Já passei horas conversando comigo mesma. Já liguei para alguém apenas pra chorar. Já fui chamada de louca. Já dirigi sem carteira (uma voadeira cujo motor eu consegui a proeza de jogar no meio do mar). Já tentei segurar uma bolha de sabão sem estourar. Já tomei banho de balde. Já passei o dia fora de casa e voltei toda arranhada e machucada. Já empinei pipa. Já vivi aventuras. Já vi um show feito por botos e um espetáculo feito por golfinhos. Já abracei alguém. Já dei uma tapa e já levei um tapa. Já me machuquei. Já machuquei alguém. Já emprestei o ombro para alguém chorar e já chorei no ombro de alguém. Já fiz meu irmão de escravo. Já viajei sozinha. Já passei horas observando as nuvens. Já passei horas sem fazer nada. Já sorri ao ver uma criança, ao ter uma lembrança e já sorri apenas por sorrir. Já realizei sonhos e já deixei de realizar sonhos. Já sonhei. Já assumi responsabilidades que não eram minhas. Já me sobracarreguei. Já quis carregar o mundo nas costas. Já quis tanta coisa. Já disse eu te amo (e venho tentando dizer com mais freguência para mais pessoas). Já beijei na boca. Já me apaixonei. Já apostei alguma coisa. Já fui subestimada e já fui superestimada. Já fui surpreendida e já surpreendi alguém. Já entreguei minha vida e tudo que tenho nas mãos de Deus. Já fiz, vi, ouvi e presenciei tanta coisa! Já ganhei e já perdi. Já chorei e já sorri. Já fiz coisas que eu queria fazer, já fiz coisas que eu não queria fazer e já deixei de fazer coisas que eu queria fazer. Já vivi muita coisa e já percebi que ainda tenho muito pra viver mas pelo menos eu posso dizer: Eu já vivi.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Cortejo


Abrindo o cortejo vinham as Expectativas –
sérias, com caras tristes, pesarosas... –
Seguidas das Responsabilidades –
que andavam lentamente com caras chorosas
Depois vinha a Família, o Emprego e a Pressão
o Dinheiro, a Preocupação e os Vícios
Todos debulhando-se em lágrimas.

Hipócritas! Falsos! Fingidos!
Pensam que não sei o que se passa em suas cabeças?
O que vocês realmente pensam?
Pensam que ele falhou
Fracassou
Não atingiu a meta que vocês traçaram para ele
Foi um irresponsável
Bando de idiotas!
Fingem-se de tristes quando a verdade
é que foram vocês que o mataram
Vocês com seus desejos e planos
Com seus politicamente corretos
A verdade é que vocês não passam de assassinos.

Atrás de todos vinha a esposa do morto
A única cujo desespero era real,
as lágrimas sinceras
e a tristeza honesta
Seu nome? Esperança.

E por fim,
fechando o cortejo,
vinha o caixão sendo carregado pela Sociedade
quem era o morto vocês perguntam?
O morto era o Sonho.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009