domingo, 24 de junho de 2012

Onde está o Amor?



O fogo ardeu, o anjo falou: Onde está o amor? Às vezes acho que o mundo todo se viciou no drama, somente atraído pelas coisas que irão lhe trazer trauma. 
Hoje tem guerra e amanhã também. Me preparo pro front.
Pessoas matando... pessoas morrendo... Crianças feridas e você pode ouvi-las chorando.
Pai, nos ajude! Nos mande alguma orientação do céu. Porque as pessoas têm questionado: Onde está o amor?
E é o Senhor quem pergunta: Onde está você? Você que diz que me adora, mas não estende a mão.
Nossos dias estão estranhos, o mundo está insano. Nações lançando bombas, gases químicos enchendo nossos pulmões. As pessoas reprimem o altruísmo e muitos de nós estão apenas preocupados em fazer dinheiro. O egoísmo nos faz seguir nosso próprio caminho. Maldade é o que você demonstra. E é exatamente assim que os raivosos trabalham e agem.
Onde está o amor?
O amor se revela a mim como uma bandeira, verdade e graça, um mandamento e a nossa canção.
Se o amor e a paz são tão fortes por que as peças do amor não se encaixam?
O que quer que tenha acontecido com os valores da humanidade. O que quer que tenha acontecido com a justiça na igualdade. A verdade é que em vez de espalhar amor, nós espalhamos hostilidade. A falta da compreensão conduzindo vidas afastadas da união. E o amor é o que nos faz um. Se você não conhece a verdade, então você não conhece o amor. Mas nunca é tarde demais pra descobrir o amor que vai além dos meus versos.
Eu abraço o amor. Eu procuro o eterno. Preciso manter minha fé viva até que o amor seja encontrado.
Mas onde está o amor?
A glória se foi. A chuva molhou as palavras que ainda antes o amor me mostrou,
Então pergunte a si mesmo, o amor realmente se foi? Então eu poderia perguntar a mim mesmo, o que realmente está errado?
Onde está o amor?
o amor não está longe. O amor procura um lugar, ele bate na porta do teu coração.
Você pode praticar o que você prega?
Entao deixa o amor entrar.
 


 

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Olhar para trás



Tenho reparado que no facebook tem sido frequente postagens de status ou memes sobre esquecer o passado e seguir em frente, não olhar pra trás, focar apenas no presente e no futuro  etc. Então comecei a pensar sobre isso e percebi que discordo completamente desse ponto de vista.

Olhar para trás não faz mal, muito pelo contrário (a não ser que Papai do céu mande, nesse caso se você olhar pode acabar virando uma estátua de sal). Uma boa dose de nostalgia sempre faz bem porque faz com que a gente se conheça melhor. Nosso passado é responsável pelo nosso presente e avaliá-lo pode nos ajudar a traçar nosso futuro. Parar para pensar em quem nós éramos há um tempo atrás faz com que, muitas vezes, a gente compreenda melhor quem somos hoje e como chegamos onde estamos. 

Quais os sonhos e planos que realizamos? Quais deles nós deixamos para trás? Quais mudaram? Quais ainda queremos realizar? Será que hoje eu sou a pessoa que eu queria ser? Sou hoje a mesma pessoa de ontem? Sou melhor, sou pior? Essas perguntas são respondidas justamente ao se olhar para o passado e as respostas podem mudar o rumo que nosso presente tem tomado e moldar nosso futuro.


This is your life
Are you who you want to be?
This is your life
Is it everything you've dreamed it would be
When the world was younger
And you had everything to lose?¹

Se eu continuo a mesma pessoa e acho que isso é bom vou continuar assim, se eu acho que isso é ruim vou procurar mudar. Se sou diferente e acho que sou uma pessoa melhor, ótimo! Vou buscar melhorar cada dia mais. Não vou esquecer quem eu era, mas não vou ficar me martirizando pelos erros que cometi. Vou mantê-los ocasionalmente em mente para que não volte a cometê-los, para não voltar a ser essa pessoa. Se eu acho que sou uma pessoa pior, talvez esteja na hora de voltar a ser quem era. Talvez esteja na hora de tomar uma atitude, buscar os sonhos que foram deixados para trás, admitir meus erros e retroceder.

Sem contar que... na boa... uma boa dose de nostalgia é sempre gostoso (mesmo que você seja do tipo masoquista =p). É bom deixar as lembranças passearem pela memória e nos incentivarem a criar novas. É bom relembrar de velhos amigos, quem sabe esse não seja o impulso que você precisa pra ir revê-los ou pelo menos recontatá-los?

Look at this photograph
 Everytime I do it makes me laugh²


Se queremos realmente seguir em frente precisamos olhar para trás e aprender com o que passou. Só assim poderemos saber exatamente onde queremos chegar.

Are you who you always said you would be?³

Isto posto (acho que ando escrevendo artigos demais =p), tenho mais uma coisa a dizer. Acredito que o problema não seja lembrar do passado, mas querer viver nele. Não existe máquina tempo. Não dá pra reviver ou mudar o passado. Lembrar do que aconteceu é ótimo quando você usa isso de incentivo, aprendizado e paramêtro para as suas decisões, mas ficar encalhado no que se passou e não vai mais voltar não é nada saudável. Então é sempre bom tomar cuidado. Visitar as memórias faz muito bem, se ancorar nelas não faz nada bem.

Ps: Se for pra ignorar totalmente o passado então é melhor demitir logo os historiadores porque o trabalho deles nos impede de progredir, certo?

Pps: Já é madrugada, eu tô com sono e tô escrevendo direto no pc, então espero que esse texto faça sentido.

Ppps: Trilha sonora: ¹This is your Life - Switchfoot  , ²Photograph - Nickelback e ³It's your Life - Francesca Battistelli (Tirando o verso citado, a música não tem muito a ver, mas escutem assim mesmo porque a letra é muito boa).

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Dançando



Eu quero a monotonia, a previsibilidade, a rotina, a disciplina e a incrível beleza do balé. Quero a insanidade, a imprevisibilidade, a incompreensão do contemporâneo. Quero a firmeza do street e a quebra de limites do hip-hop.



Eu quero a pureza inocente e e sonhadora da valsa. Quero a sensualidade do tango e a força do paso doble. Quero o rebolado da salsa, o gingado do merengue e o barulho do sapateado junto com o do flamenco.



Eu quero a simplicidade do forró pé de serra, o remexer e ondular da dança do ventre, o equilíbrio do jazz, o ritmo do bolero. Quero a agilidade da lambada, a diversão do bollywood, a invulgaridade do house e a complexidade do break.



Eu quero de cada dança um pouco e todos os estilos misturados. Quero corpos brincando e se movendo. Quero solos, duetos e equipe. Espontâneos e coreografados. E, sobretudo, eu quero que a minha vida seja um grande espetáculo de dança. 




E aí? Alguém topa entrar nessa dança comigo?