sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Serialholic #Pt. 03


 To achando que essa parte três não vai ser a última. uahsuhashuas E aí? Preparados para mais uma dose de seriados?


Greys Anatomy - Casos médicos muito legais e, além disso, a série ainda tem história. A vida de cada médico ali merecia uma série própria de tanta coisa que acontece. Muito drama, uma dose de ação, personagens irônicos, personagens que dão muita mancada, personagens bonzinhos e certinhos, relacionamentos amorosos complicados e diversão. Adoro. Recomendo muito.

Private Practice - Idem Greys Anatomy (só que com um pouquinho menos de drama e ação).

Robin Hood - Geeente, é o Robin Hood, não precisa falar mais nada, né!? Um seriado divertido com ação, aventura, personagens muito bem construidos e um gostinho de infância. As duas primeiras temporadas são as melhores, mas a terceira também é boa. Recomendo demais.

Smallville - Até onde eu assisti, eu gostei. Achei divertido e interessante essa construção da vida adolescente/jovem/adulta do Clark Kent. Só não gostei muito do fato de que algumas coisas que acontecem nesse seriado divergem ddo desenho animado ou das minhas lembranças de Lois e Clark. =p Me perdi lá pela oitava temporada, mas to querendo voltar a assistir. Recomendo.

CSI - Acho que foi uma das primeiras séries que eu acompanhei. É muito massa! Os casos são intrigantes e os personagens são inteligentes e relistas, humanos e fadados a erros. Eu parei de assistir quando meu personagem preferido saiu, achei que não teria mais graça. Recomendo pra quem gosta do gênero. Ps. Eu assisti a alguns episódios de CSI Miami e CSI NY, mas não acompanhei essas séries. Elas parecem ser legais mas o CSI (Las Vegas) é melhor.

Criminal Minds - Leiam o que eu escrevi sobre CSI e intensifiquem. Um dos melhores seriados sobre investigação criminal que eu ja assisti. Fica empatado com NCIS. O seriado é pesado (psicologicamente falando), muito inteligente, os casos são muito complicados, as personagens são complexas e bem reais. Eu parei na quarta temporada, mas pretendo voltar a assistir o quanto antes. Super-mais-que-recomendo.

Strong Medicine - Eu assisti faz alguns anos (acho que entre 5 a 8), mas pelo que eu lembre essa é a melhor série médica que eu já assisti! São três temporadas intensas. A série tem personagens divertidos, dramáticos, engraçados, irônicos e chatos. Além dos casos médicos, ela aborda temas como violência, relações sociais, preconceito, educação e reeducação, entre outras coisas. Se você quer algo pra se divertir e refletir, Strong Medicine é uma ótima escolha. Infelizmente, eu não achei para baixar, mas se alguém achar, por favor me passe o link. Minha mãe nunca se conformou por não ter assistido ao último episódio. Recomendo muito!!!

NCIS - Completamente idem a Criminal Minds. Esse seriado é muito bom e também está super-mais-que-recomendado.

As Filhas de MacLeod's - Eu não assisti às primeiras temporadas e depois que comecei a assistir precisei parar porque snif' a TVN snif' cortou snif' o Hallmark Chanel snif' e eu também não achei para baixar. =/ Mas o pouco que eu assisti eu adorei. A história, as personagens, o cenário. Tudo era ótimo (pelo pouco que eu lembro). Recomendo pra quem conseguir como assistir. Acho que vou procurar pra assistir online, ainda não tinha pensado nisso. Ps. No início a série se chamava Mulheres de Fibra em português e, apesar de não ser a tradução do título em inglês, eu gostava mais.

Gilmore Girls - Eu não acompanhei esse seriado fielmente, mas assisti a quase todos os espisódios. É muito divertido e além da boa dose de comédia, ainda te faz refletir sobre relacionamentos, decisões e sobre a vida. Tudo isso enquando assistimos as personagens amadurecerem, cometerem erros e acertos. O final não foi o que eu gostaria, mas acredito que combinou com o seriado. Recomendo bastante (especialmente pra quem é fã de chick-lit).

The Vampire Diares - A série é bem divertida e interessante no começo. Mas a partir da metade da segunda temporada começa a ficar chata. Todo mundo passa a virar vampiro ou morrer... ou então virar vampiro e depois morrer. É o tipo de série pra se assistir quando não se tem nada pra fazer. Ah! Só li o primeiro livro, e é muito diferente da série.

Por hoje é só. Até a parte 4 e quantas mais vierem. :p
Leia aqui a parte 1 e a parte 2.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Dividindo Mel


"Todo mundo sabe o que é se apaixonar: o frio na barriga, os abraços, os beijos e os sorrisos. Só que ninguém gosta quando o relacionamento dá errado e termina de uma hora para a outra, sem explicações. Melissa sabe muito bem disso. Afinal, ela nem chegou a duas décadas de vida e possui uma lista de ex-namorados (e alguns ex-qualquer-coisa-indefinida) maior do que gostaria. Mel prometeu para Rebeca, sua melhor amiga, que agora iria focar em seu futuro e deixar os relacionamentos para depois, pois tendiam a terminar mais rápido do que começavam. O que ela não esperava era conhecer, por acaso, um cara maravilhoso que parecia o Príncipe Encantado com quem tanto sonhou. E, menos ainda, que seu melhor amigo voltaria para a cidade trazendo consigo um monte de lembranças e acontecimentos especiais. E agora, como ficará o já cansado coração da dividida Mel?"
 (Sinopse retirada da contra-capa do livro)


Antes de começar a falar sobre o livro eu quero contar a história dele. Desde pequenas eu e minhas primas temos um pacto não explícito de evitar comprar um livro que a outra já tenha. Um dia desses, Carol tava aqui por casa e a gente acabou vendo o booktrailer de Divdindo Mel e ela gostou tanto da trilha sonora que quis ler o livro. Passado algum tempo chega o meu aniversário e ela me dá Sendo Nikki de presente enquanto Thalissa e Thalyta decidem me dar Liberte meu Coração. Só que Carol acabou comprando justamente esse livro pra si e disse pras meninas escolherem outro pra me dar. Eu mandei pra elas uma lista de livros por Carol, mas ela pegou a lista e reduziu para somente Dividindo Mel já que ela queria ler, só que aí Thalyssa tava a fim ler Insaciável então... adivinhem: qual livro eu ganhei? Pois é... Ganhei Insaciável. Passa mais algum tempo e chega o aniversário de Carol. Como eu sei que ela tem FMF 1, 2 e 3 e não vai ficar com a coleção desfalcada eu resolvi dar Divindo Mel de presente pra ela, assim ela teria que comprar FMF 4 e eu poderia ler os dois livros. Então... deu pra perceber como a manipulação literária rola solta nessa família né? E que o principal critério pra dar um livro de presente não é pensar o que a aniversariante quer ler, mas sim o que eu quero ler e posso dar pra ela. =p

Ok... ok... Vou falar sobre o livro agora. A história é leve, divertida e flui rapidamente. Não é um livro que vai mudar a sua vida, mas ele vai te fazer refletir sobre bastantes coisas. A história é bem simples, algo que poderia acontecer comigo ou com você, mas é muito gostosa de se ler.

Amei os personagens. A Mel é sonhadora, desastrada e sem sorte no amor. Ela é um doce de pessoa. A Mariana é uma graça. Ela faz tanto o papel de irmã pentelha atentada quanto o de irmã apoiadora e ajudadora. A Rebeca é uma amiga e tanto! Sincera e divertida. O Ricardo é um príncipe! Cavalheiro, romântico sem ser grudento e bem sucedido. Mas o Mateus também não fica atrás. Até a metade do livro eu tava em dúvida sobre com quem a Mel ia ficar e eu gostei tanto dos dois que nem sabia pra quem torcer.

Eu gostei muito da forma como a Iris conduziu a história e de como o conflito da Mel foi resolvido. SPOILER Gostei muito mesmo do fato da Mel ter esperado poder terminar com o Ricardo pra ficar com o Mateus. Na maioria das vezes, os autores preferem optar pela traição. =/  SPOILER

Agora eu tenho que dizer que eu AMEI a mãe do Ricardo. Sempre quis ler ou escrever um personagem assim e posso estar enganada, mas acredito que ela seja influência da mãe da Iris. Só tem uma coisa que não gostei nela: SPOILER  Ela foi chamada de surda-muda e são pouquíssimos os surdos que também são mudos - alguns profissionais até consideram a mudez como inexistente. Então, a não ser que ela também tivesse problema na fala e não se comunicasse oralmente, a denominação correta seria somente surda. #bancandoachatadetalhista SPOILER

Não imagino como é se apaixonar com tanta facilidade e frequência como a Mel, mas entendo perfeitamente o lado sonhador dela. O livro é muito legal e eu recomendo a leitura.

Ps: Ah! E a capa é linda!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Serialholic #Pt. 02

Estão prontos para conhecerem mais seriados ou vocês acharam que o primeiro post já tinha séries demais? Aquilo era só o começo. Sentem-se que  a lista continua.



Lost - Aventura, diversão, mistério, complexidade e confusão. Eu gostei do seriado, apesar do final ser um pouco confuso e ainda deixar alguns mistérios no ar. Mas pra assistir é preciso ter bastante paciência e não dá pra perder um episódio porque senão você se perde todinho na história.

Lost Girl - Eu assisti a um episódio na sony spin, achei legal e fui atrás pra baixar. Quando vi que a personagem principal era uma súcubo, eu fiquei com um pé atrás. Mas para minha feliz surpresa Lost Girl não é um seriado pesado. Tem uma ou outra cena de sexo, mas nada que um mudar de canal ou minimizar a aba rapidinho não resolva. A história é interessante e bem desenvolvida e as personagens são bem realistas e complexos. O mais legal é que ele mistura lendas e mitologias de várias culturas. Recomendo principalmente pra quem curte o estilo fantasia.

Lost in Austen - Amanda Pierce é uma garota viciada em Orgulho e Preconceito que acaba trocando de lugar com Elizabeth Bennet e indo parar dentro da obra. Ela vai parar DENTRO DE ORGULHO E PRECONCEITO. Tem como não gostar da premissa de uma minissérie dessas? Infelizmente eu só consegui baixar os dois primeiros episódios (são quatro no total). Estou pensando em ir assistir no youtube caso não consiga baixar os dois últimos. Enfim, até agora a minissérie está superdivertida e engraçada. Amanda conhece o livro de cabo à rabo e até de cabeça para baixo (assim como o filme e o seriado), mas acaba fazendo a maior bagunça na história. E quando ela tenta consertar... já ouviram aquele ditado ''tentar corrigir só piora''? Pois é. Isso sem contar o choque de culturas. Pra quem gosta de Jane Austen ou já leu ou assistiu a Orgulho e Preconceito, essa minissérie está definitivamente recomendada. To doida pra assistir ao final.

Neverland - Terra do Nunca. Peter Pan. Isso já diz tudo. Super-mais-que-recomendo pra quem gosta da história de Peter Pan. São dois episódios, divertidos, tristes, alegres e bonitos e eu amei!

Pride and Prejudice -  Faz tempo que li o livro, mas pelo que eu lembro achei o seriado bem fiel. Eu amo essa história e amei esse seriado (o Colin Firth até que tá bonitinho nele). Super-recomendo. São só 6 episódios. Dá pra assistir rapidinho.

Sherlock - Já imaginaram Sherlock Holmes na Londres moderna? Essa minissérie é muito divertida e o ator que faz o Sherlock é excelente. Confesso que acho que forçaram um pouco a barra nas habilidades perceptivas do Holmes, mas ainda assim a qualidade do roteiro é ótima. Gostei bastante de como os casos do detetive foram adaptados e da releitura dada. Até agora são duas temporadas com três episódios cada e eu quero muito assistir a terceira. Recomendo bastante.

Sinbad - Muita aventura, ação e diversão. Até agora eu tô gostando bastante tanto da história quanto das personagens.

Smash - Glee para adultos. =p Muito drama, muita música, muita dança e muita broadway. Eu gostei. É legal pra assistir entre os intervalos das temporadas de outras séries. Recomendo pra quem gosta de musical.

The Lizzie Bennet Diares - Já pensaram se Orgulho e Preconceito se passasse nos dias atuais? Pois o Hank Green dos vlogbrothers pensou e criou esse projeto. TLBD é um vlog onde Lizzie Bennet conta a sua história em episódios de 3 a 6 minutos. Nessa adaptação ela tem apenas duas irmãs: Jane e Lydia, mas Mary e Kitty acabam aparecendo de outras formas. O projeto é tão bem elaborado que todas as personagens tem twitter e facebook e, além do vlog da Lizzie, a Lydia também tem um e a Jane tem um tumblr sobre moda. Tem pessoas que até acreditam que é tudo realidade. Essa adaptação é muito divertida e engraçada e eu recomendo muito mesmo. Toda terça e quinta saem episódios novos, mas se você quiser assistir com a legenda em português tem que esperar um pouco mais de tempo. Eu descobri esse vlog no blog Jane Austen Brasil.

White Collar - Um seriado divertido e inteligente. Com um protagonita lindo, criminoso, bondoso, lindo, inteligente, complexo e... eu já disse lindo né? #piriguetagemseriádica Gostei bastante.

The Tudors - Quando essa série estreou no People and Art eu pedi pra papai gravar porque eu não estaria em casa. Quando mamãe me entregou a fita #beingoldfeelings ela me disse que ele havia dito pra eu assistir com o controle remoto do lado. Ele tinha razão. Essa série é muito pesada. Tem muitas cenas de sexo (o que era de se esperar já que estamos falando de Henrique VIII e o cara tinha uma certa tendência a ser o Rei Shariar) e chegava até a ser um pouco irritante mudar toda hora o canal eu pular a cena no computador enquanto eu torcia pras pesrsonagens não terem conversas importantes na cama. Isto posto, a série é excelente. Os atores, o roteiro, as personagens. Não sou historiadora (se tiver algum aí e eu estiver errada, sinta-se à vontade pra me corrigir), mas creio que a parte histórica também foi bem fiel (dentro do possível). Eu amei. Vale muito a pena assistir. Com certeza eu recomendo.

Por hoje é só! Esperam a terceira e (última?) parte. Espero que tenham gostado.


sábado, 25 de agosto de 2012

Chapeuzinho Vermelho



Tive a ideia para o texto abaixo depois de várias discussões na faculdade (ocorridas ou na sala de aula ou na fila do RU =p).



 Era uma vez uma linda e doce menininha chamada Julieta. Ela era amada por todos que a conheciam. Era uma boa aluna, uma ótima filha e uma excelente neta. Julieta morava com a sua mãe, mas todo final de semana ia visitar a avó. As duas eram muito próximas e sempre se divertiam muito quando estavam juntas.

 No aniversário de Julieta, sua avó lhe deu de presente uma linda capa vermelha que ela mesma costurou. A capa era amarrada no pescoço e possuia um capuz.

 - Use sempre quando sair de casa. - disse a vovó - O capuz vai te manter protegida do sol e, se chover, também te protegerá da chuva.

 A menina gostou tanto do presente que passou a usá-lo todo dia. Não tinha quem a fizesse sair de casa sem a sua capa vermelha. Por causa disso, e pelo fato dela sempre usar o capuz, ela acabou ganhando o apelido de chapeuzinho vermelho e todos que a conheciam passaram a chamá-la assim.

 Um dia, Chapeuzinho Vermelho chegou da escola e encontrou sua mãe na cozinha acabando de preparar uma canja de galinha. A mãe guardou a canja em uma vasilha, depois colocou em uma sacola junto com uma garrafa de suco de laranja e entregou para a filha:

 - Chapeuzinho, leve isso para a sua avó. - disse sua mãe - Ela está muito gripada e eu acho que isso a ajudará a melhorar. Almoce com ela e volte para casa depois do jantar. Ande sempre pela avenida e pelas ruas principais, não pegue atalho algum, não converse com estranhos e não esqueça de me ligar quando chegar lá.

- Tudo bem mamãe. - respondeu Julieta - Vou levar isso para a vovó agora mesmo e ligo assim que chegar lá.

 Chapeuzinho se despediu da sua mãe e foi para a casa da sua avó. Enquanto caminhava ela cantarolava feliz uma música nova que tinha aprendido na escola até que viu um coelho branco correndo e entrando numa esquina. A menina achou o animal tão bonito que correu atrás dele, mas assim que dobrou a esquina ela tropeçou em uma pedra. Teria dado de cara no chão se um braço não a tivesse segurado e evitado que caísse e se machucasse.

 Chapeuzinho Vermelho se endireitou e olhou para o homem que a salvara. Ele era alto, estava sem camisa e trajando calças jeans e tênis, no seu braço esquerdo podia-se ver uma tatuagem de um lobo e a mão que não segurava Chapeuzinho estava segurando um cigarro. Ela detestava  cigarros e achou a tatuagem de lobo um pouco assustadora, mas decidiu que o homem era simpático.

 - Obrigada. - ela disse.

 - De nada. - ele replicou. - Você deveria tomar mais cuidado e prestar mais atenção por onde anda. Poderia ter se machucado. Qual é o seu nome?

 - Julieta, mas todos me chamam de Chapeuzinho Vermelho. - ela respondeu alegremente e esquecendo-se por completo o que sua mãe havia dito sobre não conversar com estranhos - E qual é o seu?

 - Meu nome é... Romeu, mas todos me chamam de Lobo Mau. Mas, apesar do apelido, eu sou muito bonzinho.

 - Lobo Mau!? Que apelido estranho! As pessoas te chamam assim por causa da sua tatuagem?

 - Na verdade, é o contrário. Eu fiz essa tatuagem por causa do meu apelido. Mas isso é uma longa história, eu quero é saber o que uma menininha como você está fazendo andando sozinha por um lugar como esse.

 - Ah! Eu tô indo visitar a minha avó e levar o almoço dela. Ela tá gripada e mamãe fez canja de galinha e suco de laranja para ver se ela melhora.

 - Sua avó tem sorte de ter uma netinha tão boa quanto você. Mas essas ruas e esquinas são muito perigosas. Você não deveria andar por aí sozinha. Que tal se eu te acompanhar até a casa da sua avó por precaução? E, no caminho, eu aproveito e te conto a história do meu apelido. O que você acha?

 - Obrigada. Isso ia ser legal.

 - Ótimo! Então vamos. Você mostra o caminho e eu conto minha história.

 Lobo Mau pegou a mão de Chapeuzinho Vermelho e eles sairam andando enquanto ela comentava:

 - Você tem olhos tão grandes! Eu queria que os meus fossem assim.

 No dia seguinte o corpo despido de Chapeuzinho Vermelho foi encontrado em um cesto de lixo perto da casa da sua avó. A capa vermelha estava enrolada em seu pescoço.


Ps: Eu continuo defendendo que não existe duplo sentido no conto da Chapeuzinho (mesmo na versão de Perrot). As discussões foram tantas que fizemos até uma pequena pesquisa que acabou servindo como argumento pra comprovar minha teoria.  \o/ #comentáriosdespropositados

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Pensamento do Dia


Eu só quero alguém que sente comigo pra tomar chá e conversar... Ou alguém que reclame que chá tem gosto de água fervida, vá passar um café pra si e sente pra conversar.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Serialholic #Pt. 01


 Quem me conhece sabe que adoro seriados. Não sei bem o porquê e nem lembro como eu comecei com esse ''vício''. Então pensei que estava mais do que na hora de falar sobre esse meu hobby no blog. Eu tava querendo fazer esse postagem há um tempão, mas sempre deixava pra depois. No início eu queria resenhar série por série, mas achei que isso ia demorar muito tempo e eu não teria paciência pra resenhar tudo o que eu queria. Então decidi fazer um só post comentando todos seriados que eu escolhi. Clicando no nome da série, você será redirecionado para um link com a sinopse e o trailer da mesma e onde você poderá baixá-la. Aquelas que não possuirem links eu irei explicar a história. Agora sentem-se que esse post vai ser um pouco grande.



Once Upon A Time -  Carinhosamente apelidada de OUAT, essa série é meu atual xodó. Ela faz uma releitura e interligação de diversos contos de fada. Os episódios consistem no presente dos personagens no mundo real e flashbacks do passado deles no mundo da magia. A história é consistente e muito bem elaborada. Os personagens são complexos e realistas. A série é simplesmente show! Ela é viciante, não tem como não ficar com gostinho de quero mais ao final de cada episódio. Essa série está SUPER-MAIS-QUE-RECOMENDADA.
 *____________*

American Horror Story -  Morte, morte e mais morte. O pouco de história que o seriado tem é um pouco interessante e o final da primeira temporada me deixou curiosa pra saber qual rumo os roteiristas pretendem tomar. Mas provavelmente não assistirei a segunda temporada (a não ser que esteja entediada e sem nada pra fazer).

Baby Daddy - To adorando. Essa série é engraçada e divertida. Além disso, ela se utiliza de um humor leve, sem ser apelativo. Recomendo.

Being Erica - De tanto a Cíntia twittar sobre esse seriado eu acabei decidindo assistir. Amei a história e os personagens. O seriado faz várias referências ao Brasil e é divertido ver alguns personagens falando algumas palavras em português como: pronto, tchau, churrasco e farofa. Além disso, um dos personagens principais adora fazer citações *-*. O cara cita C. S. Lewis, Einstein, Douglas Adams, Britney Spears, entre outros. E o legal é que, de certa forma, a gente acaba fazendo terapia junto com a Erica. Está super-recomendado.

Bunheads - Também recomendado pela Cíntia. Acho a série um pouco (mas só um pouquinho) chata. Os episódios são um pouco parados. Mas os personagens foram bem elaborados e tem dança no meio. *-* Além disso, a história faz referências desde Guerra nas Estrelas a Guerra dos Tronos, Footloose e 50 Tons de Cinza (se você é um dos pouco que ainda não ouvi falar sobre 50 shades, não se preocupe, você não está perdendo nada). Não acho que seja o tipo de série que vicia, mas eu gostei e recomendo.

Dating Rules From My Future Self - Esse seriado é feito de microepisódios que duram de 6 a 9 minutos. Ele é divertido e possui personagens muito bem construidos. A protagonista da primeira temporada é uma nerd fofa e divertida. A segunda temporada não é tão legal quanto a primeira, mas continua divertida. A protagonista é do tipo... galinha e a história é diferente a cada episódio, só no final é que começa a haver uma continuidade. DRFMFS está super-recomendado também.

Great Expectations - Essa minissérie é baseada num romance homônimo de Charles Dickens. Confesso que só assisti por causa da trilha sonora do trailer. Pensei assim: Uma minissérie cujo trailer tem essa música como plano de fundo tem que ser boa. E eu estava certa. Gostei da história e fiquei com vontade de ler o livro. O quê? Eu não falei qual era música do trailer? Ah! Vão lá ouvir que vocês descobrem.

Game of Thrones - Vou falar sobre GoT quando resenhar os livros, então digo só duas coisas: está mais do que recomendado e assistam com o controle do lado (ou com o dedo no botão de minizar aba) porque a série é um pouco pesada.

Glee - Adoro Glee. Sou apaixonada por musicais, então acho que seria difícil não gostar desse seriado.  Recomendo pra quem gosta do estilo e não se incomoda com muito drama adolescente. Ah! Tem gente que não gosta das versões que eles fazem das músicas que usam, mas eu gosto bastante.


Grimm - Mais uma releitura de contos de fada. Esse seriado envolve investigação, ação e muitos welsens (os seres dos contos de fada). A história é muito interessante e eu estou amando. Tá mais do que recomendado.

How I Met Your Mother - É muito engraçado! Eu só assisti a primeira temporada, mas adorei. Ri demais. Fiquei com medo de me viciar e a série ser cancelada antes do final e de poder descobrir quem é a famosa mãe. Acho que vou esperar a temporada final e aí baixo tudo, a não ser que descubra alguém que tenha os episódios e me passe. Eu recomendo.

Leonardo -  Divertido e engraçado. Eu gostei muito da primeira temporada e tô doida pra assistir a segunda. Vale a pena assistir nem que seja pela trilha sonora ou pelo ator que faz Leonardo DaVinci. #piriguetagemseriádica

Cansei gente! Por hoje, vamos parar por aqui, mas se preparem que ainda vem mais. Agora me digam... e você? Que seriados gostam de assistir?

Ps: Preguiça mortal de revisar o texto, então perdoem qualquer ofensa à gramática.

Pps: Sim... eu sei que disse que ia fazer um só post, mas to cansada já. Depois continuo.


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Insaciável



"Cansado de ouvir falar de vampiros? Meena Harper também. Mas seus patrões estão fazendo ela escrever sobre eles de qualquer maneira, mesmo que Meena não acredite neles. Não que Meena não esteja familiarizada com o sobrenatural. Veja, Meena Harper sabe como vamos morrer. (Não que você vá acreditar nela. Ninguém nunca acredita). Mas nem mesmo o dom da premonição de Meena pode prepará-la para o que vai acontecer quando ela conhece – e comete o erro de se apaixonar - Lucien-Antonescu, um príncipe moderno com um lado sombrio. É um lado negro que muitas pessoas, como uma antiga sociedade de caçadores de vampiros, preferiria vê-lo morto. O problema é que Lucien já está morto. Talvez por isso ele é o primeiro cara que Meena já conheceu com quem ela poderia ter um futuro. Entenda, enquanto Meena sempre foi capaz de ver o futuro de todo mundo, ela nunca foi capaz olhar para o dela própria. E quando Lucien é o que Meena jamais sonhou como namorado, de repente ele pode vir a ser tornar o seu pesadelo. Agora pode ser uma boa hora para Meena começar a aprender a prever seu próprio futuro. . . Se ela ainda tiver um."
(Resenha retirada da orelha do livro)

 Antes de falar sobre a história eu preciso falar sobre a capa do livro. Gente, que capa linda é essa!? Ela é um pouco aveludada e dá vontade de não parar de passar a mão e ainda tem o nome da Meg em letras vermelhas garrafais mais destacadas que o próprio título do livro! Eu li em algum lugar uma vez que quando o nome do autor vem escrito, na capa do livro, maior que o título é porque o escritor já está tão famoso que não importa qual a história, se o livro foi escrito por ele(a) vale a pena ser lido. E a Meg, com certeza, se encaixa nessa categoria. Ela poderia escrever até em papel higiênico que eu leria.

Agora vamos a história em si. Faz um tempo que li Insaciável e não lembro de muitos detalhes, então essa resenha vai ficar mais curta que o normal. Meena é uma personagem divertida e que odeia vampiros, mas que acaba mordendo a língua justamente ao se apaixonar por um. Além disso, ela possui o poder de prever quando as pessoas vão morrer e por isso ela frequentemente acaba bancando ou a heroína ou a chata intrometida. 

O irmão dela, Jon, é uma comédia. Ele se acha O cara e se mete em diversas confusões. Lucien é um vampiro atormentado, sedutor e manipulador. Ele não é malvado, mas também não é exatamente bonzinho, quando quer, ele sabe ser cruel. Já o Alaric é tão protetor que chega a ser irritante. O cara é literalmente maluco e acha que a solução pra tudo é pegar sua espada e cortar algo. 
 
O enredo é divertido, ágil e imprevisível. A história é muito bem desenvolvida, possui um toque de mistério e pouquíssimo clichê. Eu devorei o livro todo e fiquei suprpresa com o final porque eu não tinha ideia do que poderia acontecer. Eu amei o livro e super-recomendo!